segunda-feira, 2 de junho de 2008

Chupe minha erudição


Depois de muito tempo, me acudiram as energias necessárias para escrever mais. O erudito leitor a essas alturas já deve ter me abandonado, mas mesmo assim, continuo a escrever
Minha vida passa por um momento de burocracias kafkescas.
Para os não familiarizados com a obra de Kafka(principalmente O Processo e A Metamorfose), tudo acontece de modo estranho, desorientante e com uma complexidade deveras ameaçadora.
Cortei meu cabelo e o mesmo está horrível(pior do que antes), mas o que me falta de cabelo em minha cabeça, ganhei de inspiração literária.
Mas vamos desde aonde a última atualização parou:
Dois dias depois da última atualização, lutei no campeonato brasileiro de jiu jitsu, da CBJJE(uma das milhares de confederações que tem por ai, ainda planejo ter a minha), antes da minha luta, eu tive uma conversa com minha faixa, no meio de tantas pessoas vestidas com kimonos(vulgo judogi), lá estava eu, sentado em meu kimono preto desbotado, Herr Cesar Cesar, homem alto, robusto, categoria frauda suja, peso super tetas. Olhava a minha faixa e tinha um monológo demasiado estranho com ela.
Não vou colocar o monológo aqui, para sua sorte, sábio leitor. Vou logo para o felizes para sempre. Consegui o 3° lugar e estou classificado para o mundial.
Uma semana depois, fui ao shopping, antro do capitalismo moderno, a procura de mais obras literárias para alimentar minha falsa erudição, para os sapiens leitores que perguntam quais são essas obra, é O Poderoso Chefão e Lolita. Mas deixando de lado comentários sobre as obras, la estava eu, na praça de alimentação, lendo. O leitor agora com sua sombrancelha no apenhez de sua calva cabeça, quem vai para o shopping ler? Eu vou. Uma família koreana chegou na mesa ao meu lado. O leitor deve-se perguntar agora como cheguei a tal conclusão, já que orientais são demasiado iguais a boa parte dos olhos ocidentais (minhas apologias aos meus leitores orientais), assevero-lhe que é bem simples fazer a diferenciação. Chineses tem sua fala deveras apressada e japoneses, lenta. A fala deles estava no meio disso. Outro motivo foi eu não entendido absolutamente nada do que eles conversavam(experiência adquirida durante madrugadas a fio assistindo anime). Se fossem japoneses, é mister que houvesse uma palavra em inglês com som de O no final(date, de encontro em japonês é datO, com uma ênfase no O) e lhe digo mais: Provavelmente, se fosse para o Japão e falasse inglês com um O no final das palavras, seria compreendido.(mais apologias aos leitores japoneses que não espantei na primeira colocação sobre a cultura oriental, não devo ter mais nenhum a essa altura)
Era uma família de 3 pessoas pelo que me lembro. O pai comprara suco para sua filha(que devia ter lá seus 4 ou 3 anos), e quando ele e ela beberam, ele colocou o copo com um entusiasmo que não se vê facilmente, pelo menos não por mim.
Agora vem uma reflexão nerd, se quiser, não precisa ler ela, afável leitor.
Em animes, as personagens, sempre ao beber alguma coisa, colocam o copo na mesa com uma exaltação deverás comica. E a castissíma leitora(mais uma vez, se é que tenho alguma) deve pensar agora.
"A menininha não tem culpa que você cresceu CORTANDO CANA!"
E minha castissíma leitora está certa. Mas por hoje chega, já escrevi bastante. Continuarei esse post amanhã.

Um comentário:

RoxXD disse...

pow cara que massa também faço jiu-jitsu na verdade só entrei porque no google tinha a palavra jiu-jitsu.
Na metade desse ano talvez eu participe do brasileiro, tomará
aahh imagino a pressão ainda mais brasileiro.