quarta-feira, 30 de abril de 2008

Do Rock das Aracnídeas II


O leitor deve ter percebido que as atualizações em meu opúsculo estão assaz escassas. Essa semana foi uma semana corrida, de fato. Quando não me acudiam idéias do que escrever, me acudia força, e quando me acudia idéias, não tinha força. Acontece na vida de todos, é afável se ocorre com pouca frequência.
Hoje, o meu projeto alternativo quase entrou em colapso, o que se deu pelo fato do vocalista quase ter abandonado a idéia de cantar.
Como disse em outro capítulo, sábado irei tocar no meu colégio junto com duas pessoas, identificadas de agora em diante como Sujeito CR(o mesmo de antes) e sujeito VL.
Muitas coisas aconteceram, mas irei cortar pelo miúdo, VL estava bravo com CR e CR bravo com VL, um não ajudava durante os ensaios, e o outro deixou para ensaiar na última hora. Cousas de banda. Se alguém gravar um vídeo nosso colocarei aqui, se não gravar, fica prometido um dia ter. E sim, amanhã desafiaremos os preceitos da metafísica, iremos ensaiar. Relatos do ensaio virão.
Da ausência voluntária

Muitos questionaram minha ausência, ela tem justificativa, castíssimo leitor. Me apresentaram um jogo, jogo esse que acabou já com a minha não-existente vida social na internerds. "Que procuras nesse jogo?" - o leitor atento deve questionar agora. Pois lhe respondo:
"-O mesmo que tu, curioso!Isto é, felicidade na terra."
Me acude uma grande aflição, Ilmo leitor, essa aflição se chama tédio. Quem não terá hoje o coração, a boca e olhos cheios de tédio? Também tu, também tu!
A origem do meu tédio? Provavelmente deve-se explicar na hora em que escrevo isso, 23:14, que gera a pergunta:
"Por que você não está na balada?"
Balada é a expressão errônea que usam para indicar lugares onde ocorre grandes concentrações da populaça enquanto a mesma dança ao som de um musica repetitiva chamada PICI, que as vezes pode se chamar BRAQUE e as vezes FUNQUI. O verdadeiro significado de balada, diferente do hoje usado pela populaça é, "uma história em uma música" como isso se aplica a expressão usada, eu não sei, mas dou a chance do primeiro desocupado que aparecer pensar nisso e ter seus devidos créditos.
Voltando ao motivo, a idéia de "dançar ao som de músicas praticamente iguais, se embriagar, e ciscar cocóta" não me atrai, não a mim, alguem que um dia aspira ser trovador.
Então, que voulez-vous monseigneur?
E como dizia Fígaro:
"C'est la misère!"


Posto, done je suis.

sábado, 26 de abril de 2008

Adiemos a virtude


Acudiu-me hoje a idéia de finalmente tocar na jurisprudência, mas não me acudiram as forças para começar o assunto. E após quase 2 dias sem nenhuma atualização, volto com a pena em mãos e uma mente limpa. Sim, esse é mais um post especial e o leitor sagaz já sabe porque. O leitor sagaz à essa altura já sabe que esse é um post-sem-contéudo, que na linguagem popular também seria chamado de enchedor de lingüiça. É uma cousa que ocorre toda vez em uma narrativa ou outra, essa não será excessão. Irei falar sobre minha vida.
Mas antes, caro leitor, já deve ter notado algo muito peculiar nos excertos de meu Opúsculo, algo que define meu estilo de escrever. Mais uma vez o leitor sagaz e perspicaz, percebe que meus relatos sempre são acompanhados de imagens. Do que seriam os meus relatos sem a irreverência das imagens despertam o seu interesse, ávido leitor.

Do rock das aracnídeas

Ontem começou o ensaio do meu projeto alternativo sem nome, um projeto de cunho musical, que desafia os preceitos da metafísica, sim, um projeto ímpio. Dia 3 de maio, irei tocar em conjunto com uma banda selecionada à dedo, iremos tocar O Rock das Aracnídeas, de Raul Seixas. Mas esse não será um "cover" qualquer. E você, sapiens leitor, deve-se perguntar o motivo de eu tomar nota do fato supracitado. Nesse "cover", nós temos um vocalista que se destaca do resto da populaça. Um exímio barítono. Mais detalhes sobre tal ser virão durante a semana porvir.


Das gírias

Chegamos em um momento em que sua opnião pode divergir severamente da minha, caro leitor pois tratarei aqui de um assunto polêmico, segue a conversa de um típico jovem de classe média da periferia da cidade de São Paulo:

"-Ow meO, 100 MaUDaDe, td sUaVe ae?"
"-SuAve meO, bOra lah em caza fumar um pOrcO nO meO nOvO arguilhO d 1,80m, mOh brisa, ouvindo braqui, píci e funqui???"

"-SuAve!"

Assevero que isso é não é uma transcrição literária, e o leitor pensante sabe que lembranças podem ser influenciadas pela opnião de quem as escreve; dito isso, prosseguirei com a minha crítica. É simplesmente desgastante ouvir essas gírias. Elas não se mostram vez ou outra, se mostram sempre, a cada 10 frases de uma pessoa do perfil supracitado, 17 pelo menos terão as gírias que citei. Aqui poderia iniciar um questionamento gigante da virtude, mas deixo pra outrora.


Ó meus irmãos! É sensato haver muita lama no mundo.

Assim falou Copodeáguathustra




quinta-feira, 24 de abril de 2008

Idéia Sem Pernas e Idéia sem Braços



Hoje vim com um post assaz especial. Por quê é especial? É o que o leitor sagaz estaria se perguntando a essa altura, e se ele prestou atenção em tudo que escrevi já saberá o porque.
O Post é especial porque eu escrevi. Todo post nesse blog é especial, fato. Mas esse se destaca, porque é o primeiro post que vem acompanhado de um pedido.
Ontem(Dia 24 de abril de 2008, para os esquecidos) eu fiz um post sobre uma anedota envolvendo um grande caminhão de gelo. E nele, eu citei que houve uma anedota em especial, anedota essa que só funcionou devido a uma entrada de proporções épicas. Ocorreram muitos pedidos para que eu publicasse a narrativa em meu humilde Opúsculo e eu irei atende-los.
Referir-me-ei (mesóclise é um excelente recurso para fingir que você tem uma boa retórica) ao meu amigo como Controle Remoto, ou CR, e a mim, como Eu.
Aos fatos:


Controle Remoto faltara na escola terça feira, no dia anterior dissera que não tinha condições psicológicas de vir à escola. No mesmo dia em que recebi o aviso que ele não ia, meu vizinho me ensinou a anedota do Monstruoso Caminhão de Gelo e cogitou-me a idéia de coloca-la à prova.
No dia seguinte, peguei 4 pessoas na anedota, fato inédito para mim, pessoa que não costuma fazer uso de anedotas. Logo que pude entrar em contato com Controle Remoto, segue o diálogo que tive com ele:

Eu: Cara, você não sabe o que aconteceu!
CR: O quê? Os caras do Charlie Brown invadiram a cidade?
Eu: Também! Mas hoje passou um enorme caminhão de gelo na rua da escola e o prédio TREMEU TODO! Isso na aula de química, capaz que amanhã ele esteja lá denovo!

(N. do E.: Essa história teve de fato, um pingo de veracidade para adquirir a confiança do amigo do autor, ultimamente, muitas pessoas tem a sensação de que o prédio da escola está tremendo, incluindo o autor, vale lembrar também, que o autor acabara de descobrir como se livrar dos negritos e itálicos do blogger)

Sim, ai está a grande sacada da brincadeira, muitas pessoas esperam uma brincadeira rápida e sagaz, só que essa foi diferente, ela teve uma longa preparação, algo em torno de dois dias, a vítima admitiu que se não fosse isso, provavelmente não estaria escrevendo agora.
Retomando:

No dia seguinte na escola, eu esperei chegar a hora certa, a hora em que disse que o caminhão passara, e logo o avisei

Eu: CARA, TEM UM CAMINHÃO DE GELO ENORME LÁ NA RUA

E inocentemente, ele vai lá olhar...

CR: "NÃO O VEJO"
Eu: "É porque ele DERRETEU!"
E assim dei minha risada colossal, cuja qual sempre que se mostra, recebe muitos comentários vezes pejorativos, vezes bons.
Eu não ia postar hoje, afinal, está tarde, ia deixar pra amanhã, mas não é sempre que posso fazer um post especial, e esse é um post especial porque veio à pedido das pessoas que leem meu Opúsculo, se ainda não o disse, aí fica. se disse, fica também. Há conceitos que se devem incutir na alma do leitor, à força de repetição. Agora largo a pena, e deixo à seu cargo, devoto leitor, decidir se continua ou não com minha história, se já não morreu de tédio, amanhã quem sabe virá a parte mais interessante, então Abane a Cabeça, Leitor!


Assim narrou Luizthustra


"Posto ergo sum"

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Querido Opúsculo!


Tomo a pena em minhas mãos, e quero ressaltar que, esse post, é um post incomum, veraz incomum.
Por quê? Você deve estar se perguntando, devoto leitor ou leitora.

Por que esse post foi feito de trás pra frente.

Tenso, não?
(N. do E.: O escritor no momento em que escrevia isso brigava com o blogger para tirar o negrito de sua mensagem, e isso explica o longo trecho acima escrito totalmente em negrito)


Uma pessoa me ensinou uma anedota. A anedota consiste em falar que há "um enorme caminhão de gelo" na rua, e a "vítima" inocentemente se dá ao trabalho de ir olhar na rua, quando ela olha, não vê nada, e replica?
-"Cade o caminhão?"
-"Ele derreteu."
E isso gera uma risada de proporções épicas da minha parte, sim, algumas pessoas são inocentes o suficiente para cairem em tal anedota(eu fui) e desde ontem quando botei a mesma em prática, 5 pessoas já sucumbiram perante tal brincadeira.

Fascinante não? Uma delas até vale a pena ser narrada, mas acredito que ninguém vá ler, então, fica pra outro dia. Mudando de assunto, hoje uma de minhas obras primas teve seu devido reconhecimento. Estou falando de um poema que escrevi em conjunto com um amigo(amigo esse, que tem um papel fundamental na criação desse blog), o título do poema é Marilene, feito pra uma mulher virtuosa. Acho que até podia colocar ele aqui. Não irei dissertar sobre nenhum tema importante hoje, uma pena, não? Não irei comentar sobre a morte da Aguinalda ou o tremor que atingiu a região sudeste brasileira, todos comentam sobre isso, me interessa mais a jurisprudência, quem sabe ainda escrevo uma monografia sobre o assunto.

Assim falou Luizthustra, e afastou-se do teclado, ardente e vigoroso, como o sol matinal que surge dos sombrios montes

terça-feira, 22 de abril de 2008

Um Dever Amaríssimo

De fato é uma boa idéia criar um blog. Criei pela veneração, pela estima, pelo afeto, para cumprir um dever amargo, um dever amaríssimo. Um dia me deu na telha de escrever alguma coisa, um livro, acudiram-me a jurisprudência, filosofia e política, mas não me acudiram energias pra escrever sobre isso. Mas os bustos pintados em minhas paredes(invisible bustos) entraram a falar-me e a dizer que, uma vez que eles não alcançavam minha vida, pegasse a pena(leia-se teclado) e conte-a. Talvez a narração me dê essa ilusão.
Com ilustres capacidades de retórica*(humildade não é meu forte, desculpa) eu começo esse diário inescrupuloso com a mão da pena a tremer e não muito a escrever.




Desculpa se você não aguentou ler até a 3ªlinha, acontece :D.
bjosmetelefonem
(To me sentindo uma patty escrevendo um blog ririririri)


DETALHE: Ao fuçar pelo blogger e seu sistema até então desconhecido pela minha pessoa, eis que encontro uma frase em latim:

"Lorem ipsum vim ut utroque mandamus intellegebat, ut eam omittam ancillae sadipscing, per et eius soluta veritus."
Pesquisas minhas dizem que isso é só enchedor de linguiça do blogger, mas vamos procurar o que significa a frase.

Do gringo do forum gringo

"It looks like Lorem Ipsum, a "dummy text" often used when designing a website to see how a finished product will look with text (note the "lorem ipsum" at the beginning). It often looks like Latin and some of the words may actually be Latin, but it is actually a fake language with no real meaning. With this sentence in particular one can immediately point out that "lorem" is not a Latin word and neither is "sadipscing." Also, the preposition "per" in the last clause doesn't have an object. Some of the other words are Latin and have individual meanings but the sentence as a whole is nonsense/jibberish."


Resumindo: Frase pega trouxa, eu fui um.

P.S: Eu editei um post mwhuahuawuh