sábado, 26 de abril de 2008

Adiemos a virtude


Acudiu-me hoje a idéia de finalmente tocar na jurisprudência, mas não me acudiram as forças para começar o assunto. E após quase 2 dias sem nenhuma atualização, volto com a pena em mãos e uma mente limpa. Sim, esse é mais um post especial e o leitor sagaz já sabe porque. O leitor sagaz à essa altura já sabe que esse é um post-sem-contéudo, que na linguagem popular também seria chamado de enchedor de lingüiça. É uma cousa que ocorre toda vez em uma narrativa ou outra, essa não será excessão. Irei falar sobre minha vida.
Mas antes, caro leitor, já deve ter notado algo muito peculiar nos excertos de meu Opúsculo, algo que define meu estilo de escrever. Mais uma vez o leitor sagaz e perspicaz, percebe que meus relatos sempre são acompanhados de imagens. Do que seriam os meus relatos sem a irreverência das imagens despertam o seu interesse, ávido leitor.

Do rock das aracnídeas

Ontem começou o ensaio do meu projeto alternativo sem nome, um projeto de cunho musical, que desafia os preceitos da metafísica, sim, um projeto ímpio. Dia 3 de maio, irei tocar em conjunto com uma banda selecionada à dedo, iremos tocar O Rock das Aracnídeas, de Raul Seixas. Mas esse não será um "cover" qualquer. E você, sapiens leitor, deve-se perguntar o motivo de eu tomar nota do fato supracitado. Nesse "cover", nós temos um vocalista que se destaca do resto da populaça. Um exímio barítono. Mais detalhes sobre tal ser virão durante a semana porvir.


Das gírias

Chegamos em um momento em que sua opnião pode divergir severamente da minha, caro leitor pois tratarei aqui de um assunto polêmico, segue a conversa de um típico jovem de classe média da periferia da cidade de São Paulo:

"-Ow meO, 100 MaUDaDe, td sUaVe ae?"
"-SuAve meO, bOra lah em caza fumar um pOrcO nO meO nOvO arguilhO d 1,80m, mOh brisa, ouvindo braqui, píci e funqui???"

"-SuAve!"

Assevero que isso é não é uma transcrição literária, e o leitor pensante sabe que lembranças podem ser influenciadas pela opnião de quem as escreve; dito isso, prosseguirei com a minha crítica. É simplesmente desgastante ouvir essas gírias. Elas não se mostram vez ou outra, se mostram sempre, a cada 10 frases de uma pessoa do perfil supracitado, 17 pelo menos terão as gírias que citei. Aqui poderia iniciar um questionamento gigante da virtude, mas deixo pra outrora.


Ó meus irmãos! É sensato haver muita lama no mundo.

Assim falou Copodeáguathustra




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