segunda-feira, 23 de março de 2009

Prosa de Escárnio I


Não é deveras ruborizado que começo esse post.

Diferente da vez em que fiquei sem postar por 7 meses, esse veio no mesmo mês (apesar de ser uma sombra de um passado oblíquo onde postagens vinham de 3 em 3 dias), então trago a vocês, castíssimos leitores, outro post que se difere em tudo que já se passara em diários de pedaços de porcelanas virtuais, esse é um post de escárnio.
Como todo bom escritor virtual, hei de conseguir desafetos virtuais. E como meu folhetim está para completar 1 ano (e com o mínimo de atualizações possíveis! [inserir frase em francês com c'est]), já é tempo de me consolidar e é mister meus eruditos leitores compartilharem esse momento.
E com esses versos, largo minha luva:
Ai, dono feo, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu escrever;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dono feo, velho e sandio!...
Tudo começa com a idéia de copiar um de seus mirmidões em uma nova empreitada - diários virtuais. Todos sonham em serem conhecidos pelas internets, ter seu opúsculo cheio de visitas e fazer parte da nata cultural mundial. E tu me perguntas leitor, o que é mister num escritor de diários virtuais?
Não hesitante, responderia:
-"Vontade, vida burguesa e uma revista Veja."
Eis o que nosso agente passivo do escárnio que agora profiro fez um, com tudo que escrevo acima.
Típico jovem burguês, começou seu projeto. Conspirações da frente republicana pro-burguesia aqui, publicações de mídia marrom lá e frases mal formuladas em línguas estrangeiras deram o toque que todo opúsculo aleatório deve e há de ter.
E agora, quero levar isso como um duelo de honrados cavaleiros, prorrogarei tal escárnio até meu escarniado aceitar meu desafio.
E quanto aos recados bonitinhos que prometi, aguardem.
En garde!

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